11/01/2022

ESTIAGEM MOTIVA ACISA E ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DE IPÊ A SOLICITAREM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O decreto de situação emergência vai possibilitar que o município possa receber auxílio estadual e federal para atender as demandas das comunidades, agricultores e famílias que precisam de acesso a água para consumo.

A estiagem no Rio Grande do Sul já castiga 138,8 mil propriedades rurais, em 6.340 pontos. Mais de 5 mil famílias estão sem acesso à água, segundo levantamento da Emater/RS-Ascar, até 30 de dezembro, a pedido da Secretaria estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). (Fonte: Canal Rural)

Em Ipê, que depende da agricultura e da pecuária, a EMATER e defesa Civil do município estão levantando dados sobre a situação. Diante disso, a ACISA, através da vice-presidência de agricultura, e a Associação dos Agricultores de Ipê, parceira da ACISA, enviaram documento à Prefeitura Municipal solicitando a viabilidade para emissão de decreto de situação de emergência no município em função da estiagem por falta de chuva.  O vice-presidente de agricultura, Ricardo Zanotto, e o Presidente da Associação dos Agricultores de Ipê, Paulo Scopel, relatam que a situação de emergência se faz necessária em decorrência da ausência de chuvas expressivas nos últimos meses.

O que diz o documento encaminhado à Prefeitura Municipal de Ipê:

“A Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agricultura de Ipê, através da Vice-presidência de Agricultura, e a Associação dos Agricultores de Ipê, entidade parceira da ACISA, solidárias com seus associados e sensibilizadas com a situação dos agricultores, vem por meio deste solicitar a viabilidade de emitir decreto de situação de emergência em função da estiagem causada pela ausência de chuva no município de Ipê."

A situação de emergência se faz necessária em decorrência da ausência de chuvas expressivas nos últimos meses, fato este que comprometerá as safras das culturas do município de Ipê, bem como o abastecimento de água na zona rural.

Além disso, a recorrência da estiagem, que já havia afetado o município no ano anterior e a pandemia de COVID-19, contribuem para aumentar a vulnerabilidade social dos cidadãos ipeenses, resultando em danos humanos, materiais e prejuízos econômicos e sociais.”