19/03/2021

Levantamento ACISA emprego e desemprego 2020

Levantamento feito pela Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agricultura de Ipê (Acisa) junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que, no ano de 2020.

Levantamento feito pela Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agricultura de Ipê (Acisa) junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que, no ano de 2020, o número de vagas geradas no município ficou com saldo positivo de 11 postos de empregos abertos no período. Indicou, também, de acordo com a RAIS 2019, que a remuneração média dos profissionais foi de R$ 2.156,71. Se individualizados, o comércio teve uma remuneração média de R$ 1.706,19, a indústria R$ 1.840,04, serviços R$ 2.459,92 e Administração Pública R$ 2.857,05. Com 1.101 empregos no município (em 31 de dezembro de 2019), os homens ficaram com 58,04% dos postos de trabalho, ao passo que as mulheres ocuparam 41,96%. Este universo possui a predominância de profissionais com idade entre 30 a 49.

Em 2020 a indústria, impulsionada pelo setor de móveis, foi responsável pelo maior saldo de contratos: 33, enquanto serviços e o comércio registraram as maiores quedas: -18 e -14 postos respectivamente. 

Tabela disponível: CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR A TABELA REFERENTE AO MUNICÍPIO

Dados ajustados até Dezembro de 2020

(*) Fonte Caged/IBGE dezembro de 2019.

Mais detalhes:  PAINEL DE INFORMAÇÕES DO NOVO CAGED

 

Geral

O país fechou o ano de 2020 com um saldo positivo no mercado de trabalho formal. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que o país gerou 142.690 vagas de carteira assinada no ano passado.

O resultado positivo do Caged foi possível porque, embora tenha fechado 15,023 milhões de vagas de carteira assinada na pandemia de covid-19, o Brasil criou outras 15,166 milhões de vagas ao longo de 2020. A recuperação foi observada, sobretudo, entre os meses de julho e novembro, e levou o estoque de empregos formais do país a 38,952 milhões de vínculos no fim do ano.

Uma parcela importante dessas vagas não foi criada por meio do contrato de trabalho tradicional. É que o contrato de trabalho intermitente, criado pela reforma trabalhista, teve saldo positivo de 73.164 empregos em 2020. Da mesma forma, a jornada em regime de tempo parcial registrou 13.143 postos de trabalho no ano.

 Dezembro negativo

O resultado do Caged mostra ainda que a recuperação do mercado de trabalho formal perdeu força no fim do ano. É que, depois de cinco meses de geração líquida de vagas, o país voltou a fechar postos de trabalho formais em dezembro. No mês, o saldo foi negativo em 67.906 vagas.

 Setores

O resultado positivo do Caged não chegou a todos os setores da economia brasileira. Segundo o Ministério da Economia, a geração de empregos formais foi puxada pela construção e pela indústria, que geraram 112.174 e 95.588 vagas em 2020, respectivamente. Já a agropecuária criou 61.637 vagas e o comércio, 8.130.

O setor de serviços, que representa cerca de 2/3 da economia e dos empregos no país, contudo, fechou o ano no negativo, com 132.584 vagas de trabalho perdidas. Afinal, o setor vem tendo mais dificuldades para se recuperar do baque sofrido na pandemia de covid-19, já que muitas das suas atividades dependem do contato social.

 Regiões

O saldo positivo também não foi disseminado em todas as regiões do país, pois o Sudeste fechou o ano com uma redução de 88.785 vagas de carteira assinada. Todas as outras regiões, contudo, tiveram resultado positivo no Caged. O destaque positivo foi do Sul, com 85.500 novas vagas.

O Rio Grande do Sul

Já o Rio Grande do Sul, prejudicado pela pandemia e pela estiagem, ficou no vermelho no acumulado do ano. De janeiro a dezembro, o Estado perdeu 20.220 vagas, o segundo pior desempenho do Brasil.

Indústrias de carnes e máquinas puxam geração de empregos no agronegócio do RS. Em 2020, atividades ligadas ao setor primário geraram 11,6 mil vagas com carteira assinada no Estado

Ipê

Apesar da pandemia e da crise econômica, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia indica que Ipê fechou 2020 com saldo positivo para o emprego celetista em 11 vagas, equivalente a 1,27%, obtendo melhor desempenho do que Antônio Prado, por exemplo, com 0,84%. O estado do Rio Grande do Sul, fechou o mesmo período com saldo negativo, -0,80%.


Saldo animador

O saldo de 11 vagas positivas é animador. O município fechou o acumulado de 2020 com saldo de 11 empregos, decorrente de 266 admissões e 255 desligamentos. Em dezembro, mês crítico em diversas regiões e setores, fechou com acréscimo de 7 postos de trabalho (21 admissões ante 14 desligamentos). O saldo positivo de dezembro ocorreu em quatro de cinco grupamentos de atividades econômicas. A exceção foi a indústria, que teve redução de 4 vagas, o que mostra uma tendência de reocupação das vagas fechadas pelos setores que mais demitiram durante a pandemia: serviços e comércio. Serviços, por exemplo, admitiu 12 funcionários e demitiu 3, um saldo de 9 postos. No ano, o setor de serviços deixou um saldo negativo de -18 postos (48 admissões contra 66 desligamentos). 


Dados por setor acumulado no ano de 2020:

Serviços: -18 postos

Comércio: - 14 postos

Agropecuária: 2 postos

Construção: 8 postos

Indústria: 33 postos

Alento e preocupação

De modo geral são dados alentadores para um ano tão atípico. Há preocupações de toda a sorte, em não se mantendo as políticas governamentais como as empresas vão se sustentar, como continuarão dando conta de seus negócios, considerando que a maior parte dos benefícios, também às pessoas, será retirada do processo.

Saldo positivo

O acumulado do ano para Ipê, com saldo positivo de 11 postos de trabalho, chega a surpreender porque em meio à pandemia vem de 3 anos seguidos de sequência negativa. De 2007 a 2020, Ipê teve um saldo positivo de empregos gerados de 26 vagas.

 Série histórica desde 2007

2007: 12 postos

2008: 35 postos

2009:   3 postos

2010: 67 postos

2011: 16 postos

2012: -10 postos

2013: 40 postos

2014: 42 postos

2015: -64 postos

2016:    2 postos

2017: -40 postos

2018: -38 postos

2019: - 30 postos

2020:   11 postos

Saldo Positivo no período: 26 postos

Número de empregos formais em 31 de dezembro de 2006: 1.096

Número de empregos formais em 31 de dezembro de 2019: 1.101

Número de empregos formais e, 31 de dezembro de 2021: 1.122

Fontes: Caged, Rais, Correio Brasiliense e Zero Hora.